O São Paulo de Ricardo Gomes

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O São Paulo venceu a segunda partida consecutiva.  Mais do que a vitória contra o Cruzeiro, o importante foi ver que o time, tem um padrão de jogo.

Esperei um pouco para falar de Ricardo Gomes, pois via que ele queria dar continuidade ao trabalho de Bauza e Jardine.

Mas, agora, já vejo um time com identidade própria!

O time do São Paulo vem jogando em um 4-3-3 atacando e um 4-1-4-1 defendendo dessa forma:

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O time se compacta para defender, e tem amplitude e profundidade para atacar.

Importante é lembrarmos de como jogava Bauza:

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O time era compacto para atacar e defender, pois Ganso e Calleri, seguravam a bola para chegada dos demais homens de meio campo, que voltavam para formar uma linha de 4 à frente da defesa.

Eram dois zagueiros para marcar Calleri, e dois volantes para vigiar Ganso.

E com isso, os extremos tinham mais liberdade pelas pontas.  Ficavam no mano a mano com os laterais.

E Ganso entrava na área para ajudar Calleri, em cruzamentos.

Enfim, sem Ganso e Calleri, e por isso a crítica de quem remontou o elenco, tivemos que mudar completamente a forma de jogar.

E não se muda uma forma de jogar, com jogadores diferentes, de um dia para o outro.

Ricardo Gomes, testou várias formações, teve desfalques, e enfim nos últimos dois jogos, conseguiu repetir a escalação (as mudanças foram na defesa).

E parece que encontrou nessa combinação sua melhor formação.  Agora, é fazer ajustes e evoluir nesse esquema.

PONTOS A MELHORAR/ EVOLUIR

A primeira linha Buffarini, Maicon, Rodrigo Caio e Mena, e a linha de frente, com Kelvin, Chavez e Cueva, não precisa mudar.

O que precisamos é ajustar os 3 homens do meio campo.

Os “meias volantes” precisam se infiltrar mais.

Thiago Mendes, precisa entender que o time agora, é mais parecido com o time de Osório (formação tática), e que com Hudson “pregado” à frente da zaga, ele tem mais liberdade para para se infiltrar na zaga adversária, precisa entrar na área, para ajudar Chavez em cruzamentos.

No segundo tempo ontem, os dois volantes do Cruzeiro, como não tinha infiltração pelo meio, puderam abrir mais para as laterais para fazer 2 contra 1 nos pontas.

Faltou Thiago Mendes e Wesley, se inflitrarem, correrem no vazio pelo meio, para atrair a marcação dos volantes, e deixar mais espaço para os pontas.

Hudson precisa “atacar” mais a bola.  No esquema de antes, ele e Thiago Mendes cercavam seus marcadores, e Ganso vinha por trás para roubar a bola.

Agora, ele precisa chegar com fome, para roubar a bola.  1° volante tem que “atacar” a bola, ao invés de cercar!

Espero que ele consiga se adaptar a essa posição, mas caso não consiga, acho válido tentar Lyanco nessa posição!  Um jogador alto, que ganhará todas as bolas estouradas pelo meio, e que chega com fome e força, seja quando cobre os laterais, ou quando Wesley e Thiago Mendes percam a bola.

Falta retomarmos a bola, logo que perdemos, pois o time já esta espalhado no campo.

Enfim, fora isso o que vi são jogadores mais soltos, mais leves, tentando jogadas sem ter medo, ou sem ter o companheiros gesticulando!

A união do grupo é muito importante, e parece que MAC esta conseguindo.

Pois antigamente, qualquer jogador que tentasse uma jogada, ao invés de passar para trás, era duramente repreendido pelos próprios companheiros.

E jogador com medo de errar, se nivela com times da série C!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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