Month: December 2015
Sub-20 joga como Osorio, e é esse estilo que os profissionais tem que adotar. Técnico tem que saber jogar assim. Estamos atrasados!
O planejamento do São Paulo esta atrasado, isso é inquestionável.
A pré-temporada esta marcada para começar no dia 04 ou 05/01/2016.
Como estão todos em silêncio, meu otimismo leva a crer que iremos tentar contratar um técnico que mantenha e aperfeiçoe o esquema de Juan Carlos Osorio, que Milton Cruz tentou usar no final do campeonato Brasileiro, e que o técnico do sub-20 vem implantando com maestria no sub-20.
Aliás, estou impressionado com o trabalho de André Jardine nessa Copa RS Sub-20. Não sei todos notaram, mas temos 2 times com 11 jogadores diferentes, e que jogam da mesma forma. Contra a Chapecoense, Flamengo, jogou o time de Lucas Perri, Foguete, Kal, Tormenta, Inacio; Banguele, Artur, M. Queiroz; D. Neres, Joanderson e Lucas Fernandes.
O Segundo time, que ganhou do Criciúma e perdeu do Gremio tem Lucas Anselmo, Araruna, Rony, Iago Maidana, e Caique; Militão , Jeferson, Pedro Bortoluzo; Araújo, Vinícius (Shaylon), Murilo.
É claro que o time que conquistou a Copa do Brasil sub-20 é mais forte e entrosada, principalmente na saída de bola com Matheus Banguele e com Joanderson de Pivo, Centroavante Centralizado.
Reparem que quando iremos bater um tiro de meta, Banguele se posiciona como um zagueiro centralizado, com os zagueiros abrindo para as laterais, os laterais se posicionam como alas no meio campo, na mesma linha que os dois meias/volantes, e mais à frente, 2 pontas abertos e de pé trocado e Joanderson de Pivo.
Os zagueiros conduzem a bola até o meio, e depois tem várias opções de passe:
- Passe curto para o lateral, um pouco mais à frente
- Passe curto para o meia/volante
- Passe longo para o ponta do mesmo lado
- Passe direto para o Centroavante fazer o pivo
- Inversão de bola para o lateral do outro lado
- Inversão de bola para o Ponta do lado oposto
- Recomeço da jogada com Matheus Banguele ao centro, ou até mais atrás com o goleiro
Individualmente vejo Iago Maidana (apesar de toda confusão em sua contratação, é bom zagueiro, conduz bem a bola, inverte bem o jogo, e cabeceia bem), Murilo e Luiz Araújo, mais prontos para o principal do que Tormenta, Lucas Fernandes e David Neres (minha opinião pessoal).
Enfim, esse é a filosofia, o padrão, que gostaria de ver no profissional.
Temos que encorpar o elenco com jogadores que estão emprestados como Lucas Farias (LD), L. Eduardo (Z), H. Miranda(LE), Zé Vitor (V), Allan (V) e Ademilson (A).
Henrique Almeida parece que o Botafogo ainda não quitou ele completamente. Então acho que vale intimá-los e forçá-los a nos repassar. Chega de ser bonzinho com os outros. Afinal, quando quisemos Cortes, eles nos fizeram pagar R$8 milhões por 50% de seu passe, que 7 meses antes, eles haviam comprado por R$1 milhão.
Um jogador que esta com passe livre, e com identidade é Julio Baptista. O traria para jogar como ele começou a carreira (primeiro volante atrás de Fabio Simplício). Os mais velhos vão se lembrar de Rincon que era meia atacante e teve sua melhor fase, já aos 30 e poucos jogando nessa posição.
É a posição que ex-meias altos, jogam na Europa como Xabi Alonso, Kross e Thiago Motta.
Enfim, como ninguém sabe a real situação financeira, são os dois reforços que imagino serem possíveis sem fazer muito esforço (mas sem comissão).
Sei que muitos querem mudanças drásticas, mas, agora faltando 40 dias para pré-Libertadores, e olhando preço e possibilidades do mercado, não tem muito o que sonhar! Mas, se não acham que é esse caminho, digam outro, e cobrem a diretoria!
Pois eu como torcedor quero encontrar motivação para não abandonar e não desistir nunca desse clube que amo!
Raça, Intensidade, Pressão. Precisamos mudar as dimensões do gramado do Morumbi
O tema vontade, raça, intensidade vem sido abordada constantemente pela torcida e diretoria do São Paulo.
Tem um fator, muito pouco comentado pela torcida, diretoria e imprensa: O tamanho do gramado do Morumbi que é de 7.869,7 m² (108,25 x 72,7m).
Abordei esse tema, em junho do ano passado em meu blog (Clique aqui).
As novas Arenas, principalmente as que foram utilizadas para a Copa do Mundo tem dimensões iguais. E são menores que anteriormente.
Maracanã, Mineirão, tinham dimensões iguais ao Serra Dourada, São Januário e Ilha do Retiro, os maiores hoje em dia, com 8.250 m² (110m x 75m).
No Campeonato Brasileiro de 2015, mais da metade dos times, jogam em campos com dimensão padrão Copa do Mundo (que é a mesma dimensão do antigo Pacaembu):
7.140 m² (105m x 68m) – Itaquerão (Corinthians), Allianz Parque (Palmeiras), Moisés Lucarelli (Ponte Preta), Arena Condá (Chapecoense), Maracanã (Flamengo e Fluminense), Arena Grêmio (Grêmio), Beira-Rio (Internacional), Mineirão (Cruzeiro), 7.140 m² (105m x 68m), Independência (Atlético-MG), Arena da Baixada (Atlético-PR)
A Vila Belmiro tem uma dimensão parecida: 7.437,7 m² (105,8m x 70,3m) – Vila Belmiro (Santos).
O Couto Pereira, tem dimensões parecidas com Morumbi: 7.848 m² (109m x 72m) – Couto Pereira (Coritiba).
E a Ressacada tem o mesmo cumprimento, que as novas Arenas, com a Largura do Morumbi. 7.665 m² (105m x 73m) – Ressacada (Avaí)
Os últimos campeões do Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores (Atlético-MG, Corinthians, Cruzeiro e Palmeiras), mandaram seus jogos, em campos com a dimensão padrão Copa do Mundo.
Pode parecer coincidência, ou até porque é a grande maioria dos times que jogam nessas novas Arenas. Mas, eu humildemente, acho que não.
É evidente que times que jogam em campos parecidos com o seu, jogam melhor fora de casa, pois não precisam mudar sua forma de jogar.
Ano passado ganhamos do campeão Brasileiro em casa, e esse ano não perdemos para os primeiros colocados (deveriamos ter ganho do Corinthians, não fosse Vuaden).
Mas, jogando fora de casa, nas novas Arenas, o São Paulo tem enfrentado muita dificuldade.
A verdade é que jogando em uma dimensão menor, é mais fácil pressionar o adversário. E com uma dimensão maior, corremos mais risco de contra-ataque.
Talvez, seja por isso que podemos contratar qualquer lateral direito e esquerdo, que eles terão problemas para cruzar, e também para não deixar uma avenida nas costas.
A zaga é sempre contestada, assim como os volantes, que parecem ser menos “pegadores”. Afinal, tem muito mais campo para cobrir e encurtar.
Jogar com linha alta no Morumbi é mais arriscado.
Perceba o que Souza disse em junho, 10 dias depois que publiquei meu post:
“Os campos têm de ter um padrão. Tem de molhar o gramado, o jogo fica mais rápido. Encurtar os campos. O Morumbi é muito grande (108,3m x 72,7m), todos que jogam aqui reclamam. Deveria dar uma encurtada, não só nele, tem Serra Dourada (110m x 75m). Fica muito espaço, muitas vezes o campo é lento, a grama é alta, seca e o jogo fica aquele marasmo. ”
Pois é! O jogo no Morumbi fica um marasmo! E os culpados são os jogadores que parecem ser descompromissados.
Por exemplo, o Corinthians, o Atlético-MG, o Gremio, o Inter e o Palmeiras, jogaram 80% dos jogos em campos com a mesma dimensão.
Já o São Paulo já joga 50% de seus jogos em uma dimensão única. E quando sai para jogar fora, tem dificuldades, principalmente quando não avança a marcação e a linha de defesa!
Perceba que em vários jogos que perdemos fora de casa, foram em grande parte originários de cruzamentos. Pois com o campo estreito, qualquer lateral sem chegar a linha de fundo, coloca a bola dentro da área. Escanteio, é mais curto! E por isso, vemos muitas vezes, nossos escanteios passarem da segunda trave.
Enfim, não acho coincidência que os 3 primeiros colocados mandem seus jogos em Arenas com dimensões novas (e com melhor aproveitamento fora de casa), e Vasco, Coritiba, Avaí, Goiás, estão brigando para não cair.
Em um campo reduzido, a impressão é que os jogadores correm mais, disputam mais a bola, brigam mais. Parece que tem mais raça, principalmente os que treinam e tem estilos de jogo para jogar em dimensões menores.
Já quem joga em campos grandes, pode ter bom aproveitamento dentro de casa, mas fora de casa sofrem muito!
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