Month: October 2015

Jogar ofensivamente tem que ser por desejo, filosofia e não por necessidade e desespero!

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FILOSOFIA E PROPOSTA DE DORIVA, SEGUNDO ELE PRÓPRIO

Doriva chegou ao São Paulo no dia 08/10/2015, falando grosso:

“Eu gosto de repetição, de ter uma equipe base e repeti-la. Logicamente que em alguns momentos temos que trocar algum jogador por causa da sequência e da oscilação – e a gente tem um centro científico muito bom para nos monitorar e nos passar as informações. Mas penso que com a repetição das formações é que vem o entrosamento”

“A gente tem que trabalhar diretamente com os atletas, mas não tenho muito o habito de fazer improvisações. As vezes, as circunstancias te obrigam a improvisar e a gente vai avaliar isso bem. O Osorio tinha as convicções dele por estar trabalhando com os atletas. Mas, de antemão: não é uma linha que utilizo”

“Gosto de uma equipe que seja competitiva, comprometida. O futebol moderno exige isso. No treinamento a gente usa as variantes que a gente vai usar no jogo. Normalmente utilizo 4-2-3-1, variando para o 4-1-4-1. Dificilmente uso três volantes, mas as vezes o jogo te obriga a isso. Gosto muito de trabalhar um treinamento não tão longo, mas intenso”

Confesso que me impressionei com sua convicção e coragem em mudar a filosofia que era implementada.

Mesmo que sua filosofia era muito mais baseada na antítese da filosofia de Osorio, ou seja, sem rodízios, sem 3-4-3 /4-3-3, sem improvisações.  Ou seja, o famoso “No futebol não tem que inventar, é feijão com arroz”!

Talvez, sua convicção foi movida pela humildade (no sentido de não querer fazer o que não sabe), de fazer aquilo que sabia, o que seria elogiável.

ANÁLISE RACIONAL

Depois de 21 dias de trabalho, 5 jogos disputados, é possível fazer uma avaliação racional de seu trabalho, e constatar que ele ainda tem muito para evoluir como técnico de futebol. Não é necessário já criar rótulos, pois ele é ainda muito jovem (como treinador).

Temos que entender que Doriva, jamais pegou um time em ascensão!  Seus trabalhos foram feitos até agora, em times em formação como Ituano, Atlético-PR e Vasco, ou times que estavam mal (Ponte Preta).  Aí realmente, ele tem que começar tudo do zero, e o melhor é não inventar.

Talvez, ele pudesse fazer como seu sucessor na Ponte Preta, mantendo a filosofia de trabalho (afinal o time vinha de vitória contra o Santos, 3 x 1 (C), Goiás (F), Fluminense 3 x 1 (C), Atlético-PR 2 x 1 (F), Corinthians 2 x 2 (C)), e com isso ganhou do Palmeiras fora de casa, goleou o Coritiba dentro de casa, e fez um jogo duríssimo contra o Atlético-MG fora de casa.

O São Paulo não trocou de técnico porque o time estava indo mal, ou porque corria o risco de ser rebaixado.  Trocou, porque o técnico teve proposta para sair.  Estavamos na semi-final da Copa do Brasil, e brigando pelo G-4!

Um time que variava de 3-4-3/4-3-3 com AMPLITUDE E PROFUNDIDADE (propositalmente), para ser o antídoto da compactação (Para entender melhor, releia o texto que escrevi no dia 07/08/2015:  https://zanquetta.wordpress.com/2015/08/07/osorio-e-4-3-3-ou-3-4-3-e-nao-4-2-3-1-e-3-5-2-amplitude-e-profundidade-e-a-diferenca/ ), foi colocado em uma entrevista de Doriva como um defeito, quando ele diz que o time era descompactado.

Isso era uma característica treinada e trabalhada e não um defeito!

(vale a pena relembrar de como funciona o 4-2-3-1/4-1-4-1, com marcação individual, onde o time ataca no 4-2-3-1 e defende no 4-1-4-1: https://zanquetta.wordpress.com/2015/10/09/seja-bem-vindo-doriva-e-seu-4-2-3-14-1-4-1/ )

PREMISSAS, PROPOSTAS E FILOSOFIA PROMETIDA VS PRÁTICA

Quem acompanha meus posts, sabe que antes de tudo, prefiro entender a convicção e a proposta do treinador, através de entrevistas e declarações, com o objetivo de alinhar minhas expectativas de acordo com essa proposta.  Afinal, como sempre digo, é sempre importante analisar as razões e não culpados e heróis depois dos jogos.

PREMISSAS

  1. “Eu gosto de repetição, de ter uma equipe base e repeti-la.”
  2. “A gente tem que trabalhar diretamente com os atletas, mas não tenho muito o habito de fazer improvisações.”
  3. “Gosto de uma equipe que seja competitiva, comprometida. O futebol moderno exige isso.
  4.  “Normalmente utilizo 4-2-3-1, variando para o 4-1-4-1”
  5. “No treinamento a gente usa as variantes que a gente vai usar no jogo.”

PRÁTICA

Depois de 1 semana e meia de trabalho, Doriva definiu um time para jogar no 4-2-3-1/4-1-4-1:

4-2-3-1 com Rogerio Ceni; Bruno, Rodrigo Caio e Matheus Reis; Hudson e Thiago Mendes; Rogerio, Ganso e Pato; Luis Fabiano

4-1-4-1 com Rogerio Ceni; Bruno, Rodrigo Caio e Matheus Reis; Hudson; Rogerio, Thiago Mendes, Ganso e Pato; Luis Fabiano.

Era o mesmo time que enfrentou o Atlético-PR, 2 semanas antes, com Luis Fabiano no lugar de Centurion.

A diferença estava exatamente na filosofia de jogo e no posicionamento.  O time que tinha AMPLITUDE E PROFUNDIDADE, passou a jogar COMPACTO, e com Pato, Rogério, Ganso e Luis Fabiano, voltando para marcar atrás da linha da bola.  Com Osorio, eles tentavam primeiramente marcar a saída de bola, induzindo o time adversário a dar “Chutão”.

Desta forma, ele criou sua equipe base (#1), sem improvisações (#2), competitiva, comprometida (marcando atrás da linha da bola) (#3) e no esquema 4-2-3-1/4-1-4-1 (#4).

Mas, isso durou apenas 45 minutos, quando ele tirou o volante de proteção à zaga (no 4-1-4-1), para escalar um volante/meia.  Sinceramente, não sei a diferença de improvisar um zagueiro de primeiro volante, ou meia volante de primeiro volante (Wesley).  Afinal terminamos o jogo com Wesley, Daniel e Ganso no meio!

Depois desse jogo, com 1 dia a meio para treinar, com apenas uma alteração, ele mudou 3 posições, descartando duas premissas (#1, #5):

  1. Lucão zagueiro pela esquerda, que tinha tendo sequencia e ganhando entrosamento com M. Reis, foi para direita
  2. Rodrigo Caio, que era o zagueiro pela direita, foi jogar de volante
  3. Luiz Eduardo, que ficou muito tempo machucado, e foi contratado para jogar com 3 zagueiros (e que foi bem) foi para esquerda

E foi por ali, que o Vasco criou suas principais oportunidades, e que culminaram na expulsão de Matheus Reis (ok, não foi penalti, mas ele já tinha amarelo, e o Vasco já tinha criado 2 ou 3 chances de perigo).

Contra o Santos, preferimos utilizar a formação que foi treinada por 1 dia e meio, testado em 45 minutos do jogo contra o Vasco.

Os 3 gols do Santos saíram por ali (o segundo gol de escanteio, foi originado de um chute de M. Gabriel por ali).

Mas, o que mais me chamou a atenção foi depois de estarmos perdendo de 3 x 1 contra o Santos.

Doriva deixou de lado o #1, #2, #3, #4 e #5, tirando Luiz Eduardo e colocando Centurion, e Michel Bastos colocando Kardec.

Ou seja, parece que sua filosofia, proposta e premissas, só servem quando o time sai ganhando ou empatando no primeiro tempo.

O 4-2-3-1/4-1-4-1 da maneira que ele quer, não serve para marcar mais que um gol.

A escalação contra o Santos no segundo jogo, foi a prova disso!  Tudo foi deixado de lado, por necessidade e desespero!

Ele não improvisou jogadores, improvisou um sistema de jogo, uma formação tática, toda descompactada (mas sem amplitude e profundidade).

Para finalizar, Doriva pode evoluir muito se aprender a ter coragem por convicção e não por necessidade e desespero.

Parabéns Leco!! É hora de ouvir Abilio e agir! Não há tempo para comemorar!

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É hora de apoiar e dar um voto de confiança a Leco!

É importante agora, que ele ouça Abílio Diniz, o único capaz de salvar o clube, nesse momento.  Não só por ter condições de ajudar o clube financeiramente, mas também na profissionalização do clube.

Se Alex Bourgeois que foi reconduzido ao cargo de CEO, se reunia com Leco, para demonstrar seu receio que suas ações fossem creditadas ao Instituto Áquila, agora deve estar se sentindo seguro e com apoio.

Então como diz Abílio Diniz em seu post:  É Hora de Agir!  E tem uma questão que me preocupa, em relação ao apoio incondicional de AD, é a questão 2 do post abaixo.

Leco esta reconduzindo vice-presidentes, que politicamente são fortes, mas, que não tem experiência em comandar uma instituição com receita de R$220 milhões, e despesas ate maiores.

Gerir um posto de Gasolina, um escritório de Advocacia é bem diferente de gerir uma Instituição complexa e quer se profissionalizar como o São Paulo.  Afinal, nas empresas citadas acima, as decisões pode ser de uma única pessoa, de acordo com sua intuição.  O planejamento envolve poucas variáveis.

Por isso, Abilio tem sim, que estar participando ativamente desse processo.

Leco agora, terá que agir, ao invés de cobrar, apontar erros, investigar e municiar a imprensa.

E desta forma, espero que Leco a partir de hoje siga exatamente o que Abílio diz em um post intitulado “Hora de Agir”:

“Somos a favor de todo movimento efetivo em direção à profissionalização. Por isso, apoiamos a declaração de intenções feita na sexta-feira. Ela segue a linha do que defendemos para o São Paulo sair dessa crise aguda e voltar a ser exemplo no futebol brasileiro.

Mas a profissionalização vem sendo prometida desde o ano passado. Chegou a hora de as coisas acontecerem.

Não é possível uma organização como o SPFC, com receitas da ordem de R$ 220 milhões por ano e uma dívida explosiva que pode inviabilizar seu futuro, ser gerida de forma não profissional como é hoje.

Aliás, o fato de se anunciar uma dívida diferente da que consta no balanço revela o tamanho do perigo. Aidar prometeu chamar uma das quatro grandes empresas de auditoria atuantes no Brasil para examinar a situação do clube. Isso é fundamental e precisa ser feito com rapidez.

Qualquer uma dessas empresas consegue em poucos dias de trabalho determinar a situação da dívida e o fluxo de caixa até o fim do ano. Sem isso, o voo será cego e perigoso.

Pelas informações disponíveis, o São Paulo só conseguirá honrar seus compromissos se seguir pedalando sua dívida, antecipando receitas e obtendo recursos extraordinários com a venda de jogadores ou grandes bilheterias. E se isso não acontecer? Não dá para gerir o SPFC contando com a sorte e empurrando os problemas para frente. É preciso planejamento e execução.

O Organograma apresentado mostra o Conselho Deliberativo como instância máxima, o que é um avanço. O Conselho representa os verdadeiros donos do São Paulo, e sua responsabilidade neste momento é fundamental.

Uma auditoria bem-feita deve esclarecer uma série de dúvidas que não foram respondidas, entre as quais:

1 – Como a dívida do SPFC, antes estimada em R$ 270 milhões, caiu para R$ 137 milhões?

2 – Por que alguns vice-presidentes, muitas vezes sem experiência na área que comandam, manterão o poder e ficarão acima dos profissionais que serão contratados para tocar departamentos fundamentais como marketing e finanças?

3 – Como o São Paulo vai aumentar receitas, diminuir despesas e resolver os problemas do déficit mensal e do endividamento?

A previsão para este ano é de prejuízo perto de R$ 100 milhões, segundo o Instituto Áquila. Sem respostas objetivas, sem transparência e sem profissionais capacitados nas suas áreas será impossível levantar os recursos para colocar o Tricolor nos trilhos e na liderança do futebol.

Apesar de declarações na direção certa, está tudo ainda muito confuso. Apoiaremos o que a atual diretoria fizer pelo bem do São Paulo e continuaremos pressionando pelas mudanças urgentes, oferecendo nossa experiência.

Já se falou muito sobre a crise são-paulina. Não há mais tempo a perder. É preciso começar a fazer.

Eu e todos os são-paulinos estaremos de olho, marcando juntos, para que o nosso São Paulo seja gerido pelos profissionais que a crise exige, dentro das melhores práticas.

Só assim voltaremos a ser um clube pioneiro e exemplar, que dá muitas alegrias a seus torcedores e associados.”

O Futebol Brasileiro é Antítese do Futebol Mundial. Antigamente isso era elogio!

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O Futebol Brasileiro sempre viveu da antítese do Futebol Mundial.

Isso era maravilhoso, quando os europeus tinham seleções com jogadores da mesma etnia, jogavam todos atrás da linha da bola, eram obedientes taticamente, jogavam em “chuveirinhos” e chutões da defesa para o ataque.

E nós jogavamos um futebol ofensivo, ousado, criativo, “irresponsável” na busca pelo gol, com uma seleção quase única na Miscigenação Racial.

Até que a Holanda começou a trazer jogadores do Suriname, como Ruud Gullit, Frank Rijkaard, Edgar Davids, Patrick Kluivert, Clarence Seedorf.

Em 1998, a França veio com Zinedine Zidane ( de origem Argelina), Patrick Viera do Senegal, Marcel Desailly de Ghana, Lilian_Thuram de Guadalupe (Caribe), Christian Karembeu da Nova Caledônea (Oceania) e David Trezeguet, um franco-Argentino.

Em 2014, vimos uma Alemanha diferente, com Khedira (pai Tunisiano), Ozil (descendente de Turco), Jerome Boateng (Origem Ganesa), Shkodran Mustafi (Origem Albania), Lukas Josef Podolski (Polones de orgem judaica) e Miroslav Klose (polones).  Achei isso um grande exemplo para o mundo!

Pois é.  Hoje a seleção número 1 do ranking é a Belgica de  Fellaine (Marrocos), Kompany (Congo), Lukaku (Congo), Benteke (Congo), Dembele (Mali), Axel Witsel (Martinica, Caribe) Luis Pedro Cavanda, (Angola) Carrasco (filho de Portugues e Espanhóis), Januzaj (Turco, Servio, Albanes), Radja Nainggolan (pai indonesiano), etc.

Isso chama-se Globalização!

Antigamente, nesse esporte, uma vez que os EUA nunca levaram a sério, o Brasil tinha essa vantagem.  Uma mistura étnica e racial.

Mas, o Brasil de hoje, não aceita técnicos colombianos e argentinos.

Impressiona, quando jornalistas, dizem:  “Um colombiano querendo ensinar futebol?”

Não entendo essa recente intolerância, em um mundo cada vez mais globalizado e sem fronteiras.

Hoje não sei quem é “mais brasileiro” entre Thiago Alcantara, Giovanni dos Santos, Thiago Motta, Pepe, Petkovic, Conca ou Emerson Sheik (que jogou pelo Qatar).

Antigamente, jogadores como Cacau na Alemanha, Rui Ramos no Japão, Marcos Senna e Donato na Espanha, naturalizavam, pois sabiam que não tinham chances na seleção Brasileira.

Agora, isso virou opção.  Quando Diego Costa, Rafinha recusam a seleção brasileira, é hora de começarmos a nos preocupar.

A verdade é que continuamos nos achando “diferente”.

E talvez isso seja verdade.  Hoje vemos as principais times e seleções lá fora, marcando sob pressão, marcação por zona, com jogadores polivalentes e esquemas táticos que variam com os mesmos 11 jogadores, ou com uma única substituição.

Os principais times, atuam com pontas de pé trocado, que são cobrados para atacar, e não para acompanhar lateral.

Hoje vemos na Inglaterra, técnico portugues, alemão, holandes, francês, chileno, etc.  Sabe porque?  Não importa a nacionalidade, a língua, importa a competência.

Na Alemanha, atual campeã do mundo, temos um espanhol dirigindo o melhor time de lá.

O Brasil precisa se abrir.  Eduardo Vargas, Valdivia, Tevez, assim como Hulk, Diego Costa, Willian, Firmino, Luiz Gustavo, Dante e agora Douglas Costa, mostram que jogadores evoluem muito nas mãos de técnicos “não brasileiros”.

Nossa seleção é formada por jogadores que atuam no exterior.  Isso é algo realmente estranho.

Pois jogadores como Luiz Gustavo, Diego Costa, Hulk, Dante, Filipe Luis, Firmino, Fabinho, Willian, Oscar, Douglas Costa, evoluíram quando saíram do Brasil nas mãos de técnicos estrangeiros.

Mas, na seleção brasileira tem que jogar como 99% dos times brasileiros, no 4-2-3-1/4-1-4-1, da escola gaúcha.

E nenhum deles, a não ser o volante Luiz Gustavo, consegue render mais do que em seus times.

Será que a culpa é a falta de vontade dos jogadores ou dos técnicos?

Sem tempo, Doriva terá que escolher: Manter esquema com outros jogadores, ou com os mesmo 11 mudar a filosofia!

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Doriva tem uma missão difícil para essa reta final de Copa do Brasil, e Brasileiro.

É difícil que ele consiga mudar seus conceitos.  Como comandante, ele tem que ter convicção no que faz.

Não podemos afirmar em 1 jogo, que o esquema 4-2-3-1 / 4-1-4-1, seja melhor ou pior que o 3-4-3/4-3-3.

Esquema bom é aquele que você tira o máximo de proveito dos 11 que entram em campo coletivamente.

Normalmente o 4-2-3-1 / 4-1-4-1, é caracterizado pela marcação individual.

E quando a proposta é marcar atrás da bola, contra um time no mesmo 4-2-3-1, significa que naturalmente passamos a marcar no 4-1-4-1 (ilustremos o jogo contra o Santos, que é o que todos estamos ansiosos):

Marcando atrás da linha da bolaCada jogador tem que acompanhar um jogador até o fim

Na figura mostramos os movimentos do time do Santos em amarelo, e a reação dos movimentos do São Paulo em vermelho.

Ou seja:

  1. Se Vitor Ferraz descer livre, Carlinhos terá que sair para combatê-lo.
  2. Gabriel irá se infiltrar pelo meio, e Lucão terá que sair da marcação de Ricardo Oliveira para marca-lo
  3. Rodrigo Caio, ficará mano a mano com Ricardo Oliveira
  4. Lucas Lima entrará nas costas de Rodrigo Caio, e Thiago Mendes terá que dar um pique para cobri-lo, ou Bruno, vai ter que fechar, e deixará Marquinhos Gabriel entrar sozinho no segundo pau.

Ok. Mas, isso é uma das hipóteses do jogo.  Vamos supor que todos os jogadores no começo do jogo, estão acompanhando cada um o seu.

Pelas CARACTERÍSTICAS dos jogadores, e por marcar atrás da linha da bola, onde iremos roubar a bola ou interceptar um passe?

Resposta:  Talvez Thiago Mendes, ou mais provável o volante centralizado ou a última linha de zagueiros.  E aí, veja a dificuldade de sairmos em velocidade, com jogadores compactados atrás da linha da bola.  Luis Fabiano, não tem velocidade para puxar um contra-ataque.

Roubamos a bola

Qual a solução?  Pedir e treinar que Pato marque?  Em 1 semana?  Sendo que no Corinthians, pelos mesmos motivos, ele virou reserva de Romarinho e Jorge Henrique?

Se queremos manter essa formação e esse conceito de jogo, então é melhor mudarmos o time!

Atras da linha da bola com jogadores certosAssim talvez teremos a possibilidade de roubar a bola na primeira linha de 4, e teremos a possibilidade de um passe diagonal, para um atacante rápido.

Mas, não queremos fazer rodízio, e queremos escalar os mesmos 11, e no mesmo esquema.  Então, temos que subir a marcação, e termos em mente que os jogadores mais fácil de errar passes, lançamentos e roubarmos a bola, são os jogadores com menos habilidade.

Então temos que subir a marcação e jogar com linha alta na defesa:

Marcando sob pressãoOu seja, matar o Santos na origem.  Não deixar eles sairem jogando com a bola dominada.

Eles terão que recuar para o goleiro.  Ganso ou Luis Fabiano, vão pressioná-lo para bloquear o chutão pelo meio!  E o goleiro santista terá que “estourar a bola” para os lados.  Os jogadores do Santos, estarão virados para frente de seu gol, e dificilmente conseguirão virar e sair correndo com a bola.

CONCLUSÃO

Acredito que temos time para ganhar do Santos.  Ontem vimos que a proposta de jogar no 4-2-3-1, com Pato, Ganso e Luis Fabiano não funciona do jeito que está.

Acharia legítimo Doriva, adotar o que sabe que é o 4-2-3-1 / 4-1-4-1, marcando atrás da linha da bola.

Mas, se for para jogar assim, é melhor que mudemos os jogadores.

Desde a saída de Denilson, não temos um primeiro volante.  Hudson, rendeu bem quando jogou à frente de Denilson e Souza.  Wesley, idem.

Então, apesar de gostar de escalar os jogadores em suas posições de origem, é necessário colocar Breno.

Se queremos jogar atrás da linha da bola, esperando os erros do adversário, temos que ter na primeira linha atrás do centroavante, jogadores que acompanhem seus jogadores, e acima de tudo, que saibam roubar bola sem fazer falta.

E se fizerem isso, tem que ter um centroavante mais rápido.

Ou, aproveitar a marcação sob pressão já treinada e utilizada por Osorio, não mudando os 11, mas com uma filosofia diferente.

CARTA AO SR. CARLOS AUGUSTO DE BARROS E SILVA (LECO)

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Prezado Sr. Carlos Augusto de Barros e Silva,

O senhor hoje tem o futuro do São Paulo em suas mãos.

Como atual Presidente do Conselho Deliberativo, e candidato a presidência da diretoria, você pode levar o São Paulo Futebol Clube de volta a vanguarda do futebol brasileiro.

Nesse momento é importante ouvir a voz das arquibancadas, da imprensa e de torcedores ilustres como o Sr. Abilio Diniz.

Tudo o que essas pessoas querem é PROFISSIONALIZAÇÃO DA GESTÃO E TRANSPARÊNCIA.

O plano de profissionalização da gestão, já traz consigo a transparência, está feito por Alexandre Bourgeois e está em suas mãos.

Como atual presidente do conselho, você pode levar esse plano para ser discutido, e o estatuto alterado.

E assim que assumir a Presidência da Diretoria, implantá-lo.

Mas, antes disso, para ser assertivo em suas decisões como presidente, tem que começar uma auditoria imediatamente. Senão, qualquer decisão de vender, comprar jogadores será questionada. Afinal, barato ou caro, depende do tamanho de nosso bolso.

Se fizer isso, você terá o apoio incondicional da torcida, os holofotes da imprensa, e ser parte importante da história do São Paulo.

Você será colocado ao lado de ex-presidentes como Laudo Natel, e bem acima de ex-presidentes como Carlos Miguel Aidar, Juvenal Juvencio, Marcelo Portugal Gouvea, Fernando Casal Del Rey e José Eduardo Mesquita Pimenta.

Afinal, os títulos conquistados, sem o Morumbi lotado, não teriam o mesmo brilhantismo.

Se profissionalizar a gestão, será lembrado como o presidente que mudou não só o São Paulo Futebol Clube, como também o futebol brasileiro.

O homem que unificou o clube, torcida e imprensa, e que colocou um ponto final na crise política e financeira do clube.

Apoio político, e pacificação interna, não vai pagar os salários dos próximos 3 meses, assim como o 13º salário e férias remuneradas. Além disso, será necessário pedir as CNDs e em dezembro, junto com elas, apresentar as provas de quitação de todos os compromissos trabalhistas, inclusive os direitos de imagem. Se isso não ocorrer, o texto da MP do Futebol abre a possibilidade do clube que não pagar as dívidas seja rebaixado de divisão no Campeonato Brasileiro e, de ficar impossibilitado de registrar jogadores na Confederação Brasileira de Futebol, a CBF

Agora, com coragem e vontade política de realmente lutar pelo bem do São Paulo, com uma gestão profissional e com a criação do Fundo de Investimento que teria ativo os contratos dos jogadores, podemos respirar e trilhar um novo caminho.

A bola está com você! Acho que a escolha é clara:

leco com a bola na mão

  • Ou você continua com o jogo político, distribuindo cargos, correndo o risco de ser lembrado como o presidente que levou o time a segunda divisão, por não honrar com compromissos financeiros ou;
  • Com coragem e vontade política, você muda o estatuto do clube, promove a profissionalização da gestão, traz de volta a credibilidade, implantando uma gestão profissional e transparente, e vai ser lembrado como o presidente que teve a coragem de mudar o São Paulo Futebol Clube e o futebol brasileiro!

Opinião: Leco “Rainha da Inglaterra”, profissionalização e transparência! A solução é simples, e a bola esta com ele!

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Quem acompanha meus textos, sabe que sempre fui um defensor e um admirador de Carlos Miguel Aidar.

Via nele boas e novas ideias, acompanhadas de boas intenções.  As ideias continuo achando que são boas.

Mas, acabei criticando pessoas, que era contrárias as decisões de Aidar, que agora, merecem também meus pedidos de desculpas:

  1. Abilio Diniz, um empresário que sempre admirei, que merece todo meu respeito, pelo que fez no Grupo Pão de Açucar, e que vem fazendo na BRF (Sadia e Perdigão) e no Carrefour
  2. Alexandre Bourgeois, que rasguei elogios quando chegou, e critiquei quando saiu (agora vejo que injustamente)

Honrando minha cultura, me curvo para pedir desculpas aos leitores (não muitos) que me acompanham:

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“O Japão reiterou muitas vezes seu sentimento de remorso profundo e suas desculpas sinceras por seus atos durante a guerra”, disse o chefe de Governo. Abe também citou “a história de sofrimento dos povos da Ásia”

Desculpar-se é considerada uma virtude no Japão. Desculpas mostram que uma pessoa assume a responsabilidade e evita culpar os outros por uma falha, um erro, um incômodo.

LIGANDO OS PONTOS

Vamos ligar os pontos, para entender o porque de meu pedido de desculpas para essas duas pessoas.

As acusações de Ataíde sobre Aidar + Cinira e a renúncia do presidente, nos faz refletir, e olhar para trás.

Começando com Abilio, que parece que realmente queria investir/emprestar dinheiro ao clube e pediu União em seu blog:

“Tenho tomado conhecimento do que o Carlos Miguel Aidar planeja fazer em relação à profissionalização da gestão. Se ele de fato seguir firme nessa linha, pode transformar o São Paulo em referência no futebol brasileiro e mesmo no futebol mundial. Afinal, o São Paulo tem recursos incríveis, começando por sua imensa torcida, sua tradição e seu patrimônio.

Está contratando um CEO para gerir o clube e, pelas referências que tenho, pode ser a pessoa certa para fazer as coisas acontecerem.”

Depois em um post intitulado “Contribuindo com o São Paulo”, ele seguia apoiando as ideias como segue:

“O presidente Aidar e o novo CEO do clube, Alex Bourgeois, já estavam conversando há muito tempo sobre a possibilidade de criar um fundo de investimento que teria como ativo os contratos dos jogadores. Pode ser uma boa solução para o curto prazo _se bem implementada.”

Assim como todos os são-paulinos, Abilio sabia que o plano era bom, e acreditava que havia boas intenções.

Abilio estava disposto a investir nesse fundo, e foi chamado para discursar em uma reunião do Conselho Deliberativo. Foi ele quem indicou Alexandre Bourgeois.  Afinal, o investimento não era pequeno, e ele queria alguém de sua confiança na administração, para saber como seu dinheiro estava sendo usado.

Alexandre Bourgeois foi demitido, e ao sair, disse que não tinha acesso a contratos, e não lhe passavam informações.  Será que essa pessoa era Cinira?  Será que ela era a verdadeira CEO de Aidar?

Bom Cinira trabalhou no Corinthians.  E agora entendo porque o assessor de Andres Sanchez estava lá na reunião que culminou na demissão de ex-CEO.

Abilio então escreveu uma carta ao Presidente Carlos Miguel Aidar:

“Agradeço a mensagem que você me enviou tentando explicar os motivos para demitir o CEO do São Paulo. Infelizmente, não acredito no que foi alegado.”

Ora, porque o Presidente Carlos Miguel Aidar, teria que explicar a Abilio sobre os motivos da demissão?

Fica claro que Abilio tinha realmente a intenção de investir/emprestar dinheiro ao clube, e sabia que era urgente:

“Da minha parte, quero seguir colaborando para evitar a destruição do clube. Como venho falando já faz algum tempo, minha preocupação mais urgente é com a situação financeira. É preciso antes de tudo ter clareza do que se passa nessa área. Nas últimas semanas, houve muita confusão, com números contraditórios sendo divulgados por você, especialmente em relação às dívidas e ao caixa do São Paulo.”

Como investir em algo, que você não sabe como funciona.  Onde uma pessoa que nem conselheira é (Cinira), analisa todos os contratos, recebe comissão e ainda não deixa que o CEO os analise também.

Abilio queria entender direito isso, pois em seu lugar faria o mesmo.  Não vou colocar dinheiro em algo que não sei como funciona.

Acho até que Aidar iria implementar o plano de profissionalização do São Paulo, mas antes queria tirar uma “casquinha” em conjunto com Cinira.  E aí veio o caso Maidana, e possivel caso “Gustavo” da Portuguesa.

E no desespero (graças a deus), acabou fazendo tudo de qualquer jeito, e acabou sendo desmascarado.

LECO GANHANDO FORÇA

Enfim, Leco parece que esta ganhando força!

Em entrevista ao Blog do Menon, no dia 15/09, relembre essas perguntas e suas respostas:

O senhor foi a causa da demissão do CEO Alexandre Bourgeois? Por causa de um encontro?

Alegar isso como causa da demissão é uma estupidez monumental. A demissão já estava definida há muito tempo, o Carlos Miguel já havia me comunicado. O motivo é muito simples. Ao aceitar o conselho de Abílio Diniz e contratado o CEO, Carlos Miguel esperava por um grande aporte financeiro do Abílio Diniz, que não veio. Esse é o motivo.

E o que foi tratado no encontro?

Quanto ao encontro, ele foi feito no meu escritório. Meu escritório tem endereço e tem agenda. Ele faltou sobre o receio que estava sentindo de que suas ações fossem creditadas ao Instituto Áquila, por exemplo.

E o que o senhor achou da demissão?

Parece que ele foi vítima de uma avalanche. É muito triste ver um funcionário do clube ser demitido por um assessor de imprensa e não por um diretor ou pelo presidente. E, pior ainda, o assessor de imprensa trabalha para o São Paulo e para o Andrés Sanches.

Por que o Abílio Diniz não deu o dinheiro com que o Carlos Miguel sonhava?

Não deu porque não tem confiança. Ele escreve isso de forma amiúde. Hoje, no São Paulo não existe confiança. Existe interesses.”

A BOLA AGORA ESTA COM LECO!  CABE ELE DECIDIR SE QUER SER A “RAINHA DA INGLATERRA” E IMPLEMENTAR A PROFISSIONALIZAÇÃO E COM ELA A TRANSPARÊNCIA NA GESTÃO

Enfim, Leco na presidência poderá ser benéfico, caso analisemos essa entrevista acima onde defendeu 2 pessoas, e tomar as seguintes medidas:

  1. Trazer de volta, Alexandre Bourgeois e lhe dar autonomia para trabalhar. Com Bourgeois, Abilio Diniz se sentirá mais seguro para “Investir/Emprestar” dinheiro ao São Paulo.  Afinal, a indicação do ex-CEO, parece ter sido uma das exigências para que isso ocorresse.
  2. Aprovar no Conselho, a alteração do estatuto, para implementar o modelo de gestão sugerido pelo Ex-CEO.  E que isso seja feito, antes da eleição do próximo presidente (que será ele)
  3. Como disse Abilio em seu post, intitulado “Hora de Agir”: “O Organograma apresentado mostra o Conselho Deliberativo como instância máxima, o que é um avanço. O Conselho representa os verdadeiros donos do São Paulo, e sua responsabilidade neste momento é fundamental.”
  4. Ou seja, em outras palavras (e não exatamente assim, mas conceitualmente parece se assemelhar mais), o regime presidencialista passa a ser parlamentarista
  5. Leco então será a “Rainha da Inglaterra”, que Aidar não quis ser.
  6. As decisões não serão de uma única pessoa.  Serão de um Conselho Gestor, que terá 6 comites para auxilia-los e executivos remunerados para executá-los
  7. Executivos terão metas, e serão avaliados pelo Conselho.  Trabalharão única e exclusivamente para o São Paulo Futebol Clube. Se não tiveram bom desempenho, não cumprirem os KPIs, serão trocados.

Leco terá que ser coerente com sua entrevista, onde defendeu duas pessoas, e terá que implementar de pronto esse plano logo que assumir.

O plano de profissionalização tem que ser aprovado, o estatuto alterado enquanto ele ainda é o presidente do Conselho Deliberativo, e antes da eleição presidencial.  Essa é a urgência pedida por Abílio.

Não sei se isso é possível, mas seria o ideal.

E assim que assumir, esse plano já seja colocado em prática.

A auditoria tem que começar amanhã!

Se Leco fizer tudo isso, terá o apoio da grande maioria dos torcedores e da imprensa.  Dos conselheiros não sei.  Pois apenas um conselheiro irá fazer parte ativamente da administração do clube.

Com isso, ele mostrará que realmente quer o bem do São Paulo, e quer solucionar o quanto antes os problemas financeiros, políticos e de concentração de poder.

A solução já existe.  E como disse Bourgeois, só falta vontade política para acontecer.  E nada melhor que o atual Presidente de Conselho, futuro presidente da Diretoria para implementar o plano em caráter de urgência!

Seja Bem Vindo Doriva e seu 4-2-3-1 / 4-1-4-1

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Começo aqui com uma frase de Casagrande no programa “Bem Amigos” à Juan Carlos Osorio: “Não acho você melhor ou pior que os técnicos brasileiros. Você é diferente!”

Doriva também não é pior, nem melhor que os demais técnicos brasileiros.  É igual.

É comum a imprensa e torcedores cobrarem do time, um padrão tático.  Importante é entendermos o significado de padrão, segundo nosso dicionário:  Modelo a ser seguido; exemplo a ser copiado; Modo regular ou lógico de agir.

Em sua primeira entrevista coletiva, Doriva mostrou que é adepto ao padrão brasileiro de jogar:

4-2-3-1 jogando em casa e 4-1-4-1, jogando fora

Ou 4-2-3-1 para atacar, e 4-1-4-1 para defender.

E com a padronização, temos que concordar com o que Muricy disse para Abilio Diniz em seu blog: “Comissão Técnica tem 25% de responsabilidade do sucesso da equipe.”

Afinal, não há rodízio, todos sabem a escalação do time e como se postam em campo.  E aí, os jogadores tem que decidir.

E jogadores motivados, que correm mais, dividem mais, se igualam aos mais técnicos.

Com isso é possível saber como será o desenho tático do jogo entre São Paulo x Santos daqui 2 semanas.

Jogo do Morumbi:  São Paulo vai tomar a iniciativa no 4-2-3-1, o Santos vai esperar no 4-1-4-1, para sair em contra-ataque: Doriva 4-2-3-1 4-1-4-1 Jogo na Vila Belmiro, caso o São Paulo empate em 0 x 0, o Santos vai propor o jogo e o São Paulo vai esperar:

Doriva 4-1-4-1 4-2-3-1É assim que joga quase todos os times.

A exceção é o Corinthians, que como esta com “gordura” na liderança, feitas nas últimas 3 rodadas do primeiro turno, em que foram beneficiados pela arbitragem (São Paulo, Sport e Avaí), permite que o time jogue agora, sempre no 4-1-4-1, esperando os adversários, e matando os jogos no contra-ataque.

O QUE ESPERAR ENTÃO DE DORIVA

  1. Assim como qualquer técnico brasileiro, tem que trabalhar os 25% citados por Muricy.  Treinar exaustivamente as bolas paradas, e cruzamentos do bico da grande área.  Se olharmos os gols da Ponte Preta, veremos que um percentual enorme saiu dessa forma.
  2. Estudar bem os adversários.  Doriva sabe fazem bem isso.  Afinal, para ganhar o campeonato Paulista, enfrentando São Paulo, Santos e Palmeiras, ele estudou muito bem os adversários.  Neutralizou os principais jogadores de criação, e com isso, induzindo outros jogadores a tentarem fazer esse papel.  E aí, espera um erro e mata o jogo.
  3. Aproveitar em seu esquema, algo bem treinado por Osorio no dia-a-dia: Saida de bola com os zagueiros abrindo pelos lados, empurrando os laterais para frente.  Zagueiros conduzindo a bola, para que os meias não precisem voltar muito para buscar a bola.

O QUE DORIVA PRECISARÁ MUDAR PARA JOGAR NO 4-2-3-1/4-1-4-1

  1. Como fazer para defender pelo lado esquerdo, onde temos Carlinhos que sobe muito e Pato que não acompanha lateral.  Como Reinaldo não tem condições, ou ele “prende” Carlinhos ( e aí, Carlinhos foge de suas características) ou escala Matheus Reis, que sobe pouco, e não cruza tão bem.  Defendemos melhor, ficamos sem muitas alternativas na frente.
  2. No 4-2-3-1, Ganso tocará mais a bola de lado, ou terá apenas o toque para frente para Luis Fabiano, ou nas costas dos laterais.  Ele será sempre bem marcado em todos os jogos. Então Thiago Mendes e os laterais terão que infiltrar para dar opção de passe.  E o passe tem que ser na certeza, pois senão o contra-ataque será mortal.  Nessas condições, como fazer para Ganso não oscilar.
  3. Com um único atacante na frente, que não tem velocidade, temos que jogar pelas laterais.  E o “Meia de beirada” do lado oposto, assim como Ganso, tem que entrar na área para ajudar Luis Fabiano.  Senão ele brigará com 2 zagueiros, que se postarão um na frente e outro atrás.

QUAIS AS PRINCIPAIS JOGADAS NESSE ESQUEMA?

Jogadas no 4-2-3-1

Basicamente temos 3 jogadas ofensivas no esquema 4-2-3-1/4-1-4-1:

  1. AZUL – Pato puxa a marcação para o meio, abrindo um espaço para Carlinhos avançar na esquerda.  Ganso e Michel Bastos tem que entrar na área com Luis Fabiano.  Hudson fica para cobrir as costas de Carlinhos, Thiago Mendes volta para fechar o meio, e Bruno tbm.
  2. VERDE – é a jogada oposta pelo lado direito.
  3. AMARELO – Pato e Michel Bastos abrem, Ganso recua, e Thiago Mendes (quando marcado pelo meia centralizado, que normalmente não acompanha), se infiltra e recebe o passe de Ganso ou Michel Bastos.

A jogada AZUL E VERDE, é o que Marcelo Oliveira adota no Palmeiras.

A jogada AMARELA, é o que Tite usa no Corinthians.

CONCLUSÃO

Doriva usa o padrão brasileiro de jogar.  Muito toque de bola na faixa central do campo, onde tem laterais, volantes e meias próximos.

Um time equilibrado, que defende com 9 e ataca com 5 ou 6.

Ser ofensivo e defensivo dependerá dependerá de como esta o jogo, e da “fome” do adversário.

Um time que está brigando para não cair, e o que esta brigando no G-4 ou esta atrás do líder, vai vir com “fome”, e dará mais espaço.

Um time que esta na zona do conforto (ou sulamericana) ou que tem “gordura” na liderança, vai esperar e jogar no nosso erro.  E aí, temos que “cavar” faltas, e treinar bastante bola parada, que costuma decidir jogos assim.

É importante finalizar, uma coisa:  essa é a realidade do futebol brasileiro.  Não é uma crítica assim como não é um elogio.

Torço para que Doriva consiga motivar bem essa equipe, pois adotando o mesmo padrão que os outros, isso fará a diferença!

SEJA BEM -VINDO DORIVA, ESTOU TORCENDO PARA SEU SUCESSO!

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Brasil/Padrão Tático 0 x 2 Chile/Ousadia

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Assistindo o jogo de ontem, lembrei muito do jogo entre São Paulo x Corinthians.

O Brasil desde sua seleção, passando por 100% dos times da Serie A do Brasileiro, tem uma única forma de jogar: 4-2-3-1/4-1-4-1

Muitos dirão.  Ora, então são duas formas de jogar.  A resposta é não.  O 4-2-3-1 é usado para atacar.  E o 4-1-4-1, para se defender.  Quando os pontas voltam para marcar os laterais, e ficam atrás da linha da bola, o 4-2-3-1 vira 4-1-4-1.

Temos que ter 11 titulares, e jogar sempre com os mesmos.

É isso que chamo de falta de humildade.  Escalamos o time, pensando sempre que quem tem que se preocupar conosco é o adversário.

Nós jogamos assim e pronto!  O Brasil é pentacampeão do mundo, como Dunga gosta de enfatizar.

Essa soberba e esses conceitos, não permitiram que estudássemos o Chile, e que escalássemos um time “diferente” que pudesse surpreender o Chile.

O Chile de Sampaoli, é um time ousado, que ganhou a Copa América, jogando no 3-3-1-3, com variação para 4-3-3, 5-2-1-2.  Tem jogadores POLIVANTES, que podem desempenhar mais de uma função.

Quando um time joga com 3 zagueiros, você tem que subir a marcação!  Você tem que escalar dois pontas velozes que não os permitam os 3 zagueiros abrirem para sair jogando.  Os laterais tem que subir para fechar os alas (e não os meias de beirada, que tem que voltar para marca-los).

Ontem era jogo para escalar o Brasil, em um 4-3-3 dessa forma:

Brasil x Chile

O Chile teria que sair dando chutão!  E aí, com Miranda, David Luiz, Luiz Gustavo para brigar de cabeça contra Valdívia, Vargas e Sanchez no meio campo, não perderiamos uma!

Mas, o Futebol Brasileiro virou gaúcho!  Dunga, Felipão, Mano, assim como Tite, Argel, não ousam, não mudam seus times, não tentam nada diferente.

Se não mudarmos a mentalidade do futebol brasileiro, se continuarmos chamando POLIVALENCIA de IMPROVISAÇÃO, variar taticamente, usando jogadores diferentes a cada partida (E CHAMARMOS ISSO DE RODÍZIO), será muito difícil voltarmos a ser campeões.

Amoroso foi brilhante em seu comentário na ESPN: “Praticamente todos os jogadores da seleção brasileira, jogam fora do país.  E o futebol lá fora é diferente.   Então, temos que fazer a seleção jogar, mais parecido com o futebol que eles jogam.”

É hora de assumir meu grande erro de confiar tanto em Aidar.

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Defendo Aidar desde que ele foi candidato a eleição contra MAC, uma pessoa que respeito muito.

Defendi Aidar contra pessoas que eu admirava e idolatrava (estudei Administração e Marketing na ESPM) como o empresário Abílio Diniz.

Mas, depois do caso de Iago Maidana, fiquei completamente decepcionado com Aidar.

Afinal, antes da abertura da janela, no dia 19/06, fiz um post em um forum de debates, falando da nova regulamentação da FIFA, e antecipando que alguns jogadores seriam vendidos na janela de transferências.  Na época, pouco se falava sobre Souza e Toloi:

http://spfc.terra.com.br/forum2.asp?nID=309255

Disse que o São Paulo, foi o primeiro time a entender essa nova regra.  Defendi, e debati com várias pessoas, que me diziam, que nada iria mudar, pois empresários iriam continuar fazendo o mesmo usando “clubes laranjas”.

E foi Aidar e o São Paulo, os primeiros a serem julgados por conta disso!

Meu sentimento é de vergonha, por ser um dos maiores defensores de Aidar, nesse tempo inteiro.

Hoje foi a gota d´agua!  Não só pela demissão de Ataíde, mas por anunciar a saída de Osorio em uma Nota à imprensa fria!

Osorio sim continuo defendendo!  É uma pessoa de caráter!  Honesto, Sincero, que tentou de todas as formas, realziar seu sonho, sem deixar o clube na mão!

Queria que hoje, a despedida fosse de Aidar e não de Osorio!

Quando a crítica só vale para um time, e quando argumentos são só utilizados negativamente!

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Nos últimos tempos, o São Paulo vem sofrendo demais com críticas sobre tudo.

1) Dudu é defendido pela imprensa, por ser perseguido pela Arbitragem.

Infelizmente, com Luis Fabiano sempre foi diferente.

2) Marcelo Oliveira, cobrou publicamente seus jogadores após da derrota de 5 x 1 para a Chapecoense.

Quando empatamos sem gols, contra o mesmo time, e Osorio diz que falou vontade, disseram que ele expos o time publicamente e isso era ruim.

3) Arnaldo Tirone, ex-presidente do Palmeiras, deixou o clube cheio de dívidas.  Em uma reunião do COF, acusou Paulo Nobre de pagar comissão na venda de Leandro Banana, e também em contratações de jogadores.  Ele disse que quando contratou Henrique, jogador da seleção brasileira, não pagou nada.

Já no São Paulo, quando alguém acusa alguém de pagar comissão, é motivo para polemizar.

4) Dizem que o Corinthians, perdeu Emerson, Guerrero, Petros e Fabio Santos, e por isso, Osorio não podia reclamar.

Emerson, inclusive foi jogar no Botafogo, com metade do salário sendo pago pelo Corinthians.

Mas, esqueceram de dizer que Emerson e Guerrero eram reservas de Mano Menezes no ano passado.  Fabio Santos passou por uma cirurgia, ficou fora por um tempo, e Uendel, já o vinha substituindo.  Petros, foi suspenso assim como Dudu, e teve sua pena diminuida.  Mas, raramente era titular com Tite.

Já o São Paulo foi vice campeão brasileiro de 2014, com Paulo Miranda, Toloi, Antonio Carlos, Alvaro Pereira, Denilson, Maicon, Souza, Kaka, Osvaldo e Kardec.  E Rogerio Ceni e Luis Fabiano, ficaram machucados algumas rodadas com Osorio.