Month: August 2016

Hora de mudar! Chega de falácia! É hora de agir!

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NOVEMBRO DE 2015, o começo da Gestão Leco e a volta de Gustavo Vieira de Oliveira.

PLANEJAMENTO DE 2016

“Podemos definir as razões que levaram a saída do Doriva em dois aspectos: a vaga na Libertadores e o planejamento de 2016. A partir do momento em que definimos que ele não continuaria em 2016, nada mais justo do que ele ser o primeiro a saber”.  GVO

TÉCNICO ESTRANGEIRO

“Não excluímos nada. Só precisamos entender um pouco o momento do clube. Há alguns meses, diferente do que quando buscamos o Osorio, vejo que hoje o elenco precisa de um incremento. Treinador tem hora certa. Não excluo, mas hoje o cenário é diferente.” GVO

REFORMULAÇÃO DO ELENCO
“A análise preliminar é que precisamos encorpar o elenco. Temos posições que merecem ser preenchidas, ter algumas características de perfis de atletas. Entradas e saídas são normais, mas trabalho mais com entradas.” GVO

MUDANÇAS NO CLUBE
“Inegável que o ano de 2015 não foi dos sonhos do torcedor. Ocorreu uma série de acontecimentos que provocaram mudanças de treinadores. E isso certamente implicou em campo. Não é o que pretendemos repetir a partir do ano que vem. Queremos um comando que busque na continuidade, que não faça mudanças a curto prazo, que enfrente os problemas”.

ELENCO SEM REFERÊNCIAS EM 2016
“Ao mesmo tempo em que existe dificuldade de perder atletas importantes, é o desafio fazer mudanças no elenco. É um desafio suprir essas perdas no aspecto técnico, no aspecto de representatividade com a torcida, no aspecto de liderança. Em 2016, precisaremos recuperar a autoestima do torcedor são-paulino. Esse será um dos nossos objetivos”.

COMPROMISSO DE CAMPANHA

“Por aí passa a ideia também de exigir da nossa equipe uma atitude responsável e de comprometimento que não vemos em todos os integrantes. Depois disso, temos uma certeza, todo meu compromisso de campanha, que reafirmo aqui, de reestruturação, planejamento e transparência será implementado. Precisávamos sentar nas cadeiras para poder avaliar, aferir e projetar tudo aquilo. Tenho confiança”, falou. Leco promete reformulação para 2016.

ATITUDE DE COMPROMETIMENTO DE ALGUNS ATLETAS

“Que nós vamos pensar numa reformulação de elenco, sem dúvida nenhuma. Se exige uma atitude de comprometimento que não está havendo em todos os jogadores desse elenco. Quero imaginar que isso não seja fruto de desinteresse, ou má intenção, mas de uma certa estupefação de não saber lidar com situações maiores. Vamos reformular, sim”, completou. (Leco)

Quem estava em campo no 6 x 1?  E ontem na derrota?

SÃO PAULO: Denis; Bruno (Reinaldo), Rodrigo Caio, Lucão e Carlinhos; Hudson, Wesley (Edson Silva), Thiago Mendes e Michel Bastos; Rogério (Luis Fabiano) e Alan Kardec

Pois é!  Falácia (falácia é um argumento logicamente inconsistente, sem fundamento, inválido ou falho na tentativa de provar eficazmente o que alega.)!

Não há como defender essa diretoria!  Por mais boa vontade que podemos ter!

Esta na hora de Leco e GVO, dizer quais eram os jogadores que não tinham ATITUDE DE COMPROMETIMENTO?”

E porque o responsável pelo elenco, não os tirou como prometeu?  Porque não encorpou o elenco como prometeu?

Ou o problema era somente Reinaldo (emprestado para a Ponte), Rogério (emprestado para o Sport), Wilder, Lucão que nem joga e tentaram mandá-lo para o Porto, Alan Kardec e Rodrigo Caio?

Ou o problema era Milton Cruz que classificou o time para Libertadores?

Ou a terceira opção, que eu acredito que os jogadores em negrito, é que são esses sem ATITUDE DE COMPROMETIMENTO?

Gustavo falou que já começaria o planejamento de 2016, em novembro!

Calleri, Kelvin, Maicon, Lugano e Kieza perderam a pré-temporada em janeiro.

Tivemos que pagar uma multa para inscrever Maicon, um dia depois do prazo na Libertadores!

HORA DE MUDAR, HORA DE AGIR!

Enfim, podem ter certeza de que esses que estão em negrito, se o time cair, irão arrumar outro time da série A!  E vão ser os primeiros!  Vão aceitar salários menores, vão aceitar qualquer coisa!

Temos dinheiro para comprar Mena, Kelvin e Chavez?  Quanto?  Então vamos aprender com o caso de Maicon!  O recuperamos, e pagamos por isso!

É hora de agir!  É hora de mudar!

Enfim, montaria um time com Lucas Perri; Buffarini, Maicon, Lyanco e Matheus Reis; Banguele, Artur e João Schmitd; L. Araújo, Pedro e Cueva.

Afaste esses em negrito, coloque os emprestados no banco (não os valorize), reconduza Luiz Cunha, dê férias para Gustavo, contrate um técnico estrangeiro que trabalhe em conjunto com Jardine e vamos ver se a torcida não vai apoiar e se esse time não vai reagir!

Quer compreensão da torcida e apoio para sanear as finanças?

Leco dizia que a auditoria era urgente, quando era presidente do Conselho.

Agora como presidente, mostre o resultado do trabalho de PWC!

Compartilhe o que a Mckinsey, avaliou e quais sugestões que estão sendo implementadas!

Divulgue quanto arrecadamos com o aumento de Sócio Torcedor.  Mostre que pelo menos esse dinheiro não esta sendo usado para pagar dívidas deixadas por irresponsabilidade de dirigentes.

Pois torcedor quer ídolos no campo!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Backup 2009 é um acerto! “CONDUTA SÃO PAULO” começou a se perder nessa época

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Confesso que estava bem desanimado com a entrevista coletiva de Ricardo Gomes.

Mas, fiquei bem animado depois disso!

Gostei muito quando ouvi de Ricardo Gomes, que ele passou a gostar do São Paulo desde sua época de seleção.  E ele convivia com Cafú, Leonardo, Raí e Muller.  Jogadores que tinham profissionais dedicados a melhorar o rendimentos deles, como Tele Santana, Moraci Santana e Turíbio.

O São Paulo realmente formava jogadores profissionais.

Cafú subiu com defeitos de fábrica.  Não sabia cruzar, errava muitos passes, carregava muito a bola, e nem sempre tomava a melhor decisão.

Leonardo chegou com um lateral habilidosíssimo, talentoso, mas, que sempre deixava as costas expostas, por ser muito ofensivo.

Telê, não o ensinou a marcar.  Pois ele queria que Leonardo continuasse a fazer o que ele era bom.  Telê, armou um time, com jogadores que pudessem o cobrir.  Foi assim, colocando Ronaldo, ou Adilson, quase que como um terceiro zagueiro, para que Leonardo fosse um ala.

E Juninho Paulista?  Turíbio fez um tratamento com creatina, para que ele ganhasse um pouco mais de massa muscular.  Pois ele não conseguia manter o mesmo ritmo, durante uma partida inteira.

Essa era a “CONDUTA SÃO PAULO”.  Um clube que criava vantagens competitivas, com uma estrutura bem melhor que de todos.

O “COMPORTAMENTO SÃO PAULO”, era profissional.  Até jogadores como Junior Baiano, Válber, no São Paulo, se tornaram bons profissionais, respeitando horário, e sempre apurando a forma física.

O São Paulo chegava para competir com um preparo físico que fazia muita diferença quando enfrentava outros adversários.  E principalmente os clubes europeus, como nas finais dos mundiais em Toquio.

Quando jogavamos contra clubes do interior, a diferença de preparo físico dos nossos jogadores com jogadores de clubes menores, era enorme!

Mas, isso tudo começou a ser deixado de lado, quando Turíbio, Carlinhos Neves, Rosan, foram demitidos do clube.  E logo em seguida, o Supervisor Marco Aurélio Cunha, que sabia controlar o vestiário.

A verdade que antes disso, o São Paulo acho que para ganhar Libertadores valia tudo.  E trouxe jogadores que não tinham a “CONDUTA SÃO PAULO”.

Em 2008, o São Paulo trouxe Adriano, para recuperá-lo.  E acho que seria fantástico, se não trouxéssemos mais “jogadores problemas ao mesmo tempo” como Carlos Alberto, Fabio Santos, que eram diferentes de Hernanes, Jorge Wagner, Miranda, André Dias, Borges e Hugo, jogadores que pensavam no coletivo.

Em 2009, Ricardo Gomes, ainda teve o privilégio de trabalhar com Turíbio, Carlinhos Neves, Rosan e Marco Aurélio Cunha.

A partir daí, as coisas só foram piorando.

Assim como fazemos backup no Computador, parece que a diretoria atual, pensou em buscar o backup de 2009, pois a partir daí, erros em cima de erros, que em 2016, já não se sabia mais onde foram os acertos e onde foram os erros.

Juan Carlos Osorio teve que trabalhar com Lucão, Rodrigo Caio, Edson Silva, Lyanco e Luiz Eduardo na defesa.   Perdeu seu volante mais defensivo, Denilson.  E parece evidente que o time não teria consistência defensiva.

Mas, como tinha Ganso, Pato, Luis Fabiano, Kardec, Centurion, Rogério, o time atacava.

Bauza assumiu olhando o cenário:  time que faz gols, mas que toma muitos gols.

Começou trabalhando a defesa, e ganhou Mena, Maicon e Lugano.

Mas, perdeu Pato e Luis Fabiano.  Ou seja, ia começar com a defesa, mas sem os jogadores que marcavam gols.

Enfim, se Osorio tivesse Buffarini, Maicon, Lugano e Mena, acredito que o time ficaria mais equilibrado do que com Lucão, Edson Silva e Reinaldo.

Assim como Bauza, com Pato, Luis Fabiano, Kardec, Ganso, Calleri, não seria um time tão retrancado.

A verdade é que agora, temos que voltar a algum ponto que nos perdemos.

E foi um grande acerto, voltar para 2009.  Tentar resgatar alguns valores, que Ricardo Gomes chamou de “CONDUTA SÃO PAULO”.

Não é só a maioria que tem que ter “CONDUTA E COMPORTAMENTO SÃO PAULO”.  É todo jogador do elenco.  Quem não tiver, tá fora.

E vai ter jogador que não vai conseguir se enquadrar.  Não porque não querem, mas porque não são jogadores que se encaixam nesse perfil.

O erro foi contratar esses jogadores, pois não tinha ninguém mais da Comissão Fixa.

A partir de agora, espero que além de números, estatísticas, os responsáveis pela contratação de jogadores, se preocupem com o perfil, personalidade e valores pessoais.

Pois é um grande erro, trazer um jogador como Kieza, já sabendo de seu histórico de insucesso em clubes fora do Nordeste, e em 2 meses ele pedir para sair.

Não importa se recuperamos dinheiro.  Mas, desportivamente, um jogador que pede para sair, deve ter feito muito mal para o ambiente do elenco.

 

 

 

 

 

Ricardo Gomes: Parreira mais ousado

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@saopaulo.blog

Primeiramente, gostaria de dizer que vou apoiar e torcer pelo sucesso de Ricardo Gomes.  Assim como apoio e torço por todos os jogadores contratados, apesar de discordar de critérios utilizados.

Em dezembro do ano passado, eu era mais um dos que faziam coro por Fernando Jubero.  E veio Bauza!  Apesar de preferir um estilo de jogo mais ousado, fui um dos maiores defensores de Bauza.  E meus posts comprovam isso.

No final defendia Bauza, de vários torcedores que em dezembro, aplaudiram a diretoria, dizendo que o técnico não inventava, não fazia rodízio e traria consistência defensiva.

E sabe os argumentos desses em julho?  Bauza é teimoso, retranqueiro, não ousa.

BEM VINDO RICARDO GOMES

Enfim, vamos falar do novo técnico do São Paulo, Ricardo Gomes.

Um ex-quarto zagueiro de muita personalidade, firme e sério.  

Como técnico, se espelha em Carlos Alberto Parreira, a quem acompanhou ao longo de sua trajetória…

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Filosofia de jogo x Técnico. O que queremos?

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Começo o post, com uma brilhante dissertação de 1998, feita por LUCIANO VICTOR BARROS MALULY (FIAM/SP), intitulada de “O futebol-arte de Telê Santana no jornalismo esportivo de Armando Nogueira”:

“Durante o ano de 1993, Armando Nogueira deparou-se com dois acontecimentos que iriam marcar o cenário esportivo no Brasil – a participação do selecionado nacional na disputa das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos da América, e a conquista do Bicampeonato Mundial Interclubes pela equipe do São Paulo Futebol Clube, em Tóquio.

A Seleção brasileira de futebol mostrava um estilo de jogo voltado ao Futebol-força, em que se privilegiava a marcação e o vigor físico dos atletas, sem que a criatividade do jogador fosse observada.

O time nacional procurava manter o resultado a qualquer custo, com faltas e pouca ofensividade, negando ao público a condição de assistir um espetáculo de futebol, representado principalmente por gols e jogadas individuais e coletivas.

O São Paulo Futebol Clube apresentava um estilo relacionado ao Futebol-arte, em que o time buscava realçar o espetáculo a todo instante, explorando a técnica do jogador e do conjunto, mostrando um jogo cheio de gols e com poucas faltas.

Armando Nogueira analisou os fatos realçando um tema eixo baseado na relação entre o Futebol-arte e o Futebol-força no Brasil, ou seja, através da exaltação do jogo como espetáculo, pois se a equipe do São Paulo praticava o Futebol-arte (espetáculo) por que a seleção brasileira praticava o Futebol-força (resultado)?:

1º) O time do São Paulo respeitava a tradição brasileira do Futebol-arte, ao contrário da seleção brasileira;

2º) A estrutura do São Paulo Futebol Clube permitiu implantar junto à equipe um estilo voltado ao Futebol-arte, valorizando assim o espetáculo. Já a falta de planejamento dos dirigentes e da comissão técnica proporcionou um desequilíbrio na seleção nacional. A pressão para a obtenção do resultado ocasionou a implantação do Futebol-força;

3º) A equipe do São Paulo explorava a técnica do jogador e combatia o jogo violento, ao passoque a seleção brasileira praticava o antijogo pela necessidade do resultado.

Neste contexto, o trabalho de Armando Nogueira se formulou através de algumas premissas básicas que auxiliam na compreensão do tema eixo Futebol-arte/Futebol-força (Ver Ronaldo Helal. Passes e Impasses: Futebol e Cultura de Massa no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1997.):

  1. a) O futebol brasileiro é fundamentado pela doutrina do Futebol-arte, tendo o jogo como espetáculo, conduzido pela individualidade e habilidade de seus jogadores, e não pelo Futebol-força, jogo baseado apenas no resultado final da partida, sendo que o atleta talentoso cede lugar ao outro que dispõe somente de vigor físico e tem maior potencial para segurar o placar. No Brasil, o Futebol-força tem sido confundido com um futebol que prima pela violência, por causa da crescente tendência pela busca de resultados.
  2. b) A cobrança pelo resultado auxilia o Futebol-força e descaracteriza o Futebol-arte. O Futebol-força adquiriu espaço no país pela crescente valorização da busca de resultados, influenciada pelos altos investimentos de empresas patrocinadoras e mesmo de empresários, além de dirigentes interessados muito mais no mercado de jogadores que na valorização do futebol como espetáculo popular e de massa. Numa seleção ou clube, o resultado é conseqüência de um trabalho planejado e profissional. A organização do jogo como espetáculo permite aos jogadores e comissão técnica a plena liberdade para exercerem suas profissões.”

 

Pois bem!  A seleção machucada pelas derrotas de 82 e 86 com o próprio Tele, começou a mudar, primeiro com Lazoroni em 90 e depois com Parreira em 94.

E o São Paulo ousou em apostar em Tele Santana!  Não pelos seus números, mas sim pela sua filosofia de jogo, muito bem descrita por Armando Nogueira.

E agora vivemos uma “Gaúchanização” do futebol Brasileiro, com Dunga, Mano, Felipão, Dunga e agora Tite!  Os defensores da Compactação!

Enfim, Parreira e Felipão ganharam a Copa do Mundo (com méritos), pois sabia que tinha Romário, Bebeto, Branco (Bola Parada), Rivaldo, Ronaldo Fenomeno, Ronaldinho Gaúcho, que precisavam de 3 ou 4 bolas para decidir uma partida.  E por isso fecharam a casinha.

Mas, você sempre defendeu Bauza!  Sim, pois ele tinha uma filosofia de jogo!  Contrária ao que gosto, mas tinha bem claro isso em sua proposta!

E assim como Felipão e Parreira, fez o time jogar para 2 jogadores:  Calleri e Ganso!  Todo mundo corria e defendia, para Ganso e Calleri!

Mas, agora sem esses dois, é hora de mudar a filosofia de jogo!  A hora é agora!

Se não temos meia, ok.  E não adianta buscar na série B.

Então temos que mudar completamente a forma de jogar!

Se todos os times jogam compactados, e quem normalmente ganha o campeonato desde de Muricy é quem toma menos gols, é hora de ousar!

É hora de arriscar!  Ao invés da Compactação, termos AMPLITUDE e PROFUNDIDADE!

Algo que o Barcelona faz:  3 ou 4 jogadores bem próximos (formando uma espécie de roda de bobinho, algo que Guardiola sempre treina em seus times, e que quem inventou foram os brasileiros), e o restante espaçados.

Quem já não viu Iniesta, Alba, Neymar e Brusquets próximos, e de repente algum deles, vira a bola para Dani Alves ou Messi?

Enfim, sei que não temos esses jogadores, mas é o conceito!

E é assim que o catalão Fernando Jubero, que trabalhou no Barcelona, monta seus times.

O futebol paraguaio sempre foi de força, de defesas compactas, e grandes defensores como Arce, Gamarra, Rivarola e Ayala.

E ele conseguiu com o modesto time do Guarany do Paraguai, bater o recorde de gols marcados no campeonato paraguaio, e levar esse time para semi-final da Libertadores, ganhando duas partidas do compacto time de Tite!

Usando o antídoto da compactação:  Amplitude e Profundidade!  Algo que vemos no Atlético Nacional de Rueda, com influencia de Juan Carlos Osorio.

Assim como o Chile, vem fazendo sucesso.  Começou com Bielsa, chamado de El Loco e seu esquema 3-3-1-3!  E continuou sendo usado por Sampaoli e Pizzi, conseguindo o Bi-Campeoanato da Copa América.  Isso com Vargas de centroavante e Valdívia sendo esse “1” na primeira conquista!

E quem tem saudade de Vargas e Valdívia no Brasil “Gaúcho”?

Mas, o coletivo, a filosofia de jogo, esta acima das características individuais de cada um!

E no momento em que não temos mais Ganso e Calleri, e não conseguimos repor à altura, não adianta querer manter o mesmo estilo de Paton!

Temos que ousar!  Fazer o coletivo, ser mais importante que o individual.

Afinal, não conseguimos manter bons jogadores aqui!

 

 

 

 

 

 

 

 

Combinação Estrangeiro x Brasileiro

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No momento em que tudo é difícil no futebol brasileiro, como escolher um técnico nacional, e jogadores de série B, acredito que seja a hora de “sair do comum”.

Porque não tentar algo diferente?  Uma combinação de estrangeiro e brasileiro?

Estratégia é mais fácil de traduzir, do que instruções no campo.

O São Paulo precisa nesse momento, implantar uma filosofia de jogo que perdure anos!

E uma filosofia que tem que ser implantada desde os meninos de 12 anos até o profissional.

Assim, é mais fácil, você estabelecer metas, critérios de avaliação, bem como a capacitação e treinamento contínuo.

É hora de ousar, baseado no desejo, e não na necessidade!

A necessidade é sempre imediata, e inesperada.

O desejo é longo prazo, é aprimorar até chegar onde se quer.  E isso tem que ser planejado.

Fernando Jubero, foi Diretor Esportivo no Guarany do Paraguai.  Sua meta, e objetivo era integrar base e profissional com a mesma filosofia de jogo, mesma proposta, mesmo tipo de treinamento.

De nada adianta criar atacantes rápidos e baixo na base como Boschilla, Ewandro, Ademilson, H. Almeida, se o profissional usa um centroavante de área, forte e bom no cabeceio.

Você acaba não dando chance para jogadores da base, poderem subir e jogar no mesmo sistema que estão acostumados.

E é assim na seleção.  Douglas Costa joga no esquema de Guardiola, Neymar no de Luiz Henrique, Hulk no de VIllas-Boas, e quando chegam aqui, são treinados por técnicos da escola gaúcha!

Isso sem muito tempo de preparação.

O erro não esta nos jogadores, mas sim, da falta de um estilo próprio, uma proposta de jogo.

Algo como Bielsa e Sampaoli, implantaram no Chile, e que Pizzi esta dando sequencia.

E mesmo completamente diferente do Chile, o Corinthians implantou com Mano, Tite, Mano, Tite e agora Cristovão tem que saber dar sequencia.

O Atlético-MG de Cuca, Levir e Marcelo Oliveira tem vocação ofensiva.  Sempre com 3 atacantes talentosos, e com o resto do time marcando e jogando por eles.

E o São Paulo?  Ironizamos técnicos estrangeiros, pois apostamos em extremos.  Filosofias opostas em um intervalo de 1 ano, mudando o elenco e perdendo jogadores como Denilson, Souza, Boschilla, Ganso, Pato, Luis Fabiano, Calleri e Kardec.

Contratamos extremos que ataquem bem como Pato, ou defendam bem como Centurion?

Isso tudo seria claro se tivessemos uma proposta única de jogo desde a base até o profissional.

Em um time com uma filosofia de jogo coletiva e ofensiva, qualquer jogador da base, tem que ser melhor que qualquer outro da Série B!  Qualquer um!  Pois já esta adaptado, capacitado, treinado para jogar da forma que joga o time profissional.  E a tendência é que os jovens rendam até mais no time de cima, jogando com companheiros melhores e mais experientes.

Fernando Jubero seria o responsável por implantar essa filosofia, desenhar treinamentos para capacitar o elenco para jogar dessa forma, treinar fundamentos específicos para jogar dessa forma, e fazerem jogadores, aprenderem a jogar em mais de uma posição nesse esquema.

No dia=a=dia, o técnico Andre Jardine do principal, e os da base, teriam que executar e implementar essa filosofia.

Estabeleceria um parametro para tornar a tomada de decisão dos técnicos de maneira mais assertiva, afinal, existe um conceito por trás do esquema de jogo.

Teriamos um brasileiro comandando o time no dia-a-dia facilitando o convívio diário com os jogadores, e facilitando a comunicação.

E acima disso, teria um planejamento a curto, médio e prazo, para ser aperfeiçoado constantemente!

Inteligência, planejamento, metodologia, é isso que tem que ser a vantagem competitiva de um clube de maior poder economico, diante de clubes novos como Audax.  Clubes que jamais podem se nivelar coletivamente do que um gigante como nós.

Temos que elevar o nível, para que seja difícil para times menores, conseguirem nos alcançar com um planejamento de 3 a 5 anos.

Ou seja, criando barreira de entrada para times novos, mas organizados e de donos.

 

 

Por que o “Não”?

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@saopaulo.blog

Fui muito próximo do Juvenal Juvêncio.

Logo que o CFA de Cotia foi inaugurado designaram-me cuidar de tudo por lá. Pelo menos 3 vezes por semana JJ me telefonava pedindo que passasse ao final das tardes, no CT da Barra Funda de onde ele comandava o futebol profissional. Queria discutir o futebol, o clube, assuntos variados e até pessoais e familiares, nas churrascarias da avenida Marquês de S. Vicente onde detínhamos garrafas de Whisky exclusivas, como nossos nomes, tal a frequência.

A certo tempo nossas opiniões começaram a ser mais e mais divergentes e ele passou a me telefonar menos, reclamar menos a minha presença como se não quisesse ouvir minhas discordâncias ao que ele queria fazer e fazia. Chegou à presidência sucedendo MPG e, distanciamo-nos.

Soube de longe que ele pensou em se manter na presidência por um terceiro mandato. Achei absurdo. Escrevi-lhe uma carta pedindo que não fizesse…

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